quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Você faz o chá da maneira certa?


Você já fez chá? Você sabe fazê-lo do jeito certo? Então eu vou ensinar: pegue água filtrada, ponha no fogo (não pode ser no micro-ondas) e espere a água esquentar sem ferver. É assim que se faz chá da forma CERTA. Sabe por que? Eu não sei. Mas eu defendo com unhas e dentes que o chá tem que ser feito assim senão perdemos suas propriedades, embora nunca tenha lido nada a respeito.

 A esta altura, você deve estar percebendo que o chá em si ou a forma como ele é feito é o que menos importa.

Estabelecemos como verdade absoluta diversos conceitos sem questionar sua veracidade. Delegamos aos outros a responsabilidade de pensar por nós. Ignoramos nossa intuição até quando ela aperta o peito! Sentimos que não devemos seguir determinado caminho, mas como todo mundo faz, contentamos os “outros” e desagradamos nosso coração. Passamos a viver frustrados por uma mentira, engrossando o coro alienado que faz-sem-saber-porque.

Como diz minha mãe: “acorda Alice!” Enquanto precisarmos que as pessoas digam aonde devemos ir e determinem aonde nós podemos chegar, vamos viver uma vida medíocre e limitada pelos interesses e conveniência alheia. A esta altura pode-se dizer que o conselho vem de alguém muito experiente, ou muito estudado e aí eu pergunto: quantas pessoas experientes e estudadas você conhece? Eu conheço várias! E posso garantir que por mais que a maioria siga em determinada direção, sempre haverá uma opinião divergente.

Desculpe-me mas a voz do povo não é a voz de Deus! Humanos erram ainda que errem todos juntos!

Quer ser feliz? Pague o preço de ser quem você é! Quando você fizer isso, perderá muita gente que nunca te respeitou. Mas além de ser feliz, vai perceber que existe muita gente no mundo que pensa tão diferente quanto... você!

A propósito:

Você faz o chá da maneira certa!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O Verdadeiro amor incondicional!


Desde criança nós ouvimos que amor de mãe é incondicional. Quando geram um ser cedem parte de seu corpo, seu tempo, seu cálcio, suas vitaminas...

Lembro com inveja das amigas com filhos (quando eu ainda não era mãe) imaginando a superioridade de quem ama incondicionalmente.

Aí eu me tornei mãe.

... e descobri que não nasceu em mim, naquela ocasião, o “amor incondicional”.

Fui arrebatada por um olhar apaixonado, por uma entrega amorosa que só um ser de muita coragem pode ter: o ser que nasce, um filho. Seres totalmente entregues a nós independentes da nossa capacidade física e emocional.

Aí eu me lembrei. Quando eu saía do colégio e vía minha mãe na porta, eu perdia o ar, tamanha minha emoção! Lembro-me dos meus aniversários em casa onde minha mãe escondia os presentes atrás das portas. Me lembro dos embrulhos em papel sulfite com fita adesiva amarela. Simples. Ela me maquiava nos carnavais, eu ficava parecida com ela... sempre achei minha mãe linda!

Lembro do meu pai quando secou meu cabelo. Ele ficou liso e comprido, rs! Engraçado que durante muito tempo associava como uma demonstração de afeto alguém penteando meu cabelo... não lembrava porque... foi uma ou duas vezes que ele fez isso, mas ficou guardado.

O fato é que eu nasci amando incondicionalmente! E meus pais eram os seres mais maravilhosos do mundo!

Mas pai e mãe não são perfeitos. Eu passei muito tempo tentando entender os meus, em alguns momentos achava que meu amor não era tão grande assim...

Mas hoje quando minha mãe vem me visitar e ouço a sua voz, meu coração começa a palpitar... hoje quando eu ouço a voz do meu pai, meu peito se enche de euforia ainda que minhas palavras sejam superficiais...

Agora que sou mãe, percebo que a capacidade de amar é inata no ser humano. Nós nascemos assim: amando e perdoando.

Espero que meu filho me compreenda, porque não sou perfeita. Mas sobretudo que meus defeitos, que o tempo corrido, que as circunstâncias não me impeçam de enxergar este bem tão precioso que é o amor dele e retribuir à altura da grandiosidade da sua entrega!

Ainda amo meus pais.

Incondicionalmente.